Nicole Kidman segue firme em seu compromisso de apoiar o cinema feminino. Desde que declarou publicamente, em 2017, que trabalharia com mais diretoras, a atriz já participou de 15 projetos comandados por mulheres. Seu mais recente, Babygirl, dirigido por Halina Reijn e estrelado ao lado de Harris Dickinson, é um drama provocante sobre relações de poder entre uma executiva e um estagiário.
A promessa surgiu após Sofia Coppola fazer história em Cannes, tornando-se a segunda mulher a vencer o prêmio de Melhor Direção no festival. Na época, Kidman celebrou a conquista, mas também destacou uma estatística preocupante: apenas 4,2% dos grandes lançamentos de 2016 foram dirigidos por mulheres. Determinada a mudar esse cenário, ela se comprometeu a atuar em pelo menos um filme ou série dirigido por uma mulher a cada 18 meses.
E ela cumpriu. Desde então, Kidman se envolveu em diversas produções televisivas e cinematográficas com cineastas como Andrea Arnold (Big Little Lies), Susanne Bier (The Undoing) e Lulu Wang (Expats). O sucesso de Big Little Lies, que ajudou a impulsionar o movimento #MeToo, também reforçou sua decisão de apoiar mais mulheres no audiovisual.
Isso não significa que tenha deixado de trabalhar com diretores. No cinema, seguiu colaborando com nomes como Robert Eggers (O Homem do Norte), Aaron Sorkin (Apresentando os Ricardos) e James Wan (Aquaman e Aquaman 2). Para ela, a questão não é exclusividade, mas equilíbrio – ampliando oportunidades para talentos femininos sem excluir outras parcerias.
No caso de Babygirl, Halina Reijn havia dirigido apenas um filme de terror discreto com a A24 antes de assumir o projeto. A participação de Kidman ajudou a impulsionar a produção, consolidando-o como um dos lançamentos recentes mais elogiados do estúdio.
Fonte: Adoro Cinema
Data: 27/02/2025